Entre janeiro e julho deste ano, choveu 489 milímetros em Jales, quase metade do que foi registrado no mesmo período do ano passado, quando o total chegou a 884 milímetros. A diferença é de 395 milímetros a menos. Os dados são do Portal Agrometeorológico e Hidrológico do Estado de São Paulo, com base em uma estação do Ciiagro (Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas) instalada na Escola Agrícola de Jales.
A queda nas chuvas não foi exclusividade de Jales. Em Dirce Reis, por exemplo, o volume caiu de 602 milímetros em 2024 para 557 milímetros este ano, 45 a menos. Em Estrela d’Oeste, foram 770 milímetros no ano passado e 691 em 2025, uma redução de 79 milímetros.
Por outro lado, General Salgado registrou aumento nas chuvas. De janeiro a julho de 2024 choveu 490 milímetros, enquanto neste ano o volume chegou a 682 milímetros, 190 a mais.
Baixa umidade preocupa
Além da redução nas chuvas, a baixa umidade relativa do ar também tem chamado atenção na região. Em Jales, o índice chegou a ficar abaixo de 20% em julho, segundo o Ciiagro. Em Dirce Reis, a mínima foi de 23%, e em Aparecida d’Oeste, 24%.
Índices tão baixos podem causar problemas respiratórios, irritação nos olhos e ressecamento da pele, além de aumentar o risco de queimadas.
Sem previsão de chuva
Segundo o portal ClimaTempo, não há previsão de chuvas consideráveis até o dia 18 de agosto na região de Jales, o que deve manter a umidade do ar em níveis críticos.