A Secretaria Estadual de Saúde confirmou a segunda morte por leishmaniose visceral no estado de São Paulo em 2025. A vítima era moradora de Andradina, cidade que também lidera o número de casos da doença neste ano, com três registros. A outra morte aconteceu em Santa Mercedes, município da região de Presidente Prudente.
Ao todo, São Paulo já contabiliza 26 casos de leishmaniose visceral em 2025, sendo que 12 deles foram registrados na região noroeste do estado, o que representa quase metade dos casos. Além de Andradina, que tem três casos, também há registros da doença em Birigui, Votuporanga, Santa Fé do Sul, Araçatuba, Castilho e Turiúba.
A região noroeste é considerada endêmica para a leishmaniose visceral, ou seja, é uma área onde a doença aparece com frequência nos últimos anos. A leishmaniose visceral é uma doença grave, transmitida pela picada do mosquito-palha. Entre os principais sintomas estão febre, perda de peso, aumento do fígado e do baço e anemia. Sem tratamento, a doença pode levar à morte em até 90% dos casos.
Para se prevenir, os especialistas orientam a manter os quintais limpos, eliminar possíveis criadouros do mosquito, usar coleiras repelentes nos cães e evitar passear com os animais no fim do dia, período em que o mosquito tem mais atividade.
*com informações de G1 Rio Preto e Araçatuba