Terça-Feira, 20 de Abril de 2021 às 10:30

Polícia Federal de JALES deflagra Operação ORCA no combate à extração ilegal de areia no Rio Tietê

Foram apreendidas três embarcações com rebocadores e balsas, além dos equipamentos de geolocalização. Estima-se que mais de mil e quinhentas toneladas de areia foram extraídas ilegalmente somente na data da operação.

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A Polícia Militar Ambiental realizou fiscalização em apoio à Agência Nacional de Mineração (ANM) em razão de denúncias recebidas sobre LAVRA ILEGAL no RIO TIETÊ na região de Pereira Barreto. As três empresas surpreendidas na nesta segunda-feira, 20 de abril de 2021, pela PF também estavam extraindo mineral sem autorização na mesma região nesta data.

Após a fiscalização da Polícia Ambiental em julho de 2020, que confirmou a prática dos crimes de lavra ilegal, dentre outros, a ANM (Agência Nacional de Mineração) expediu três AUTOS DE PARALISAÇÃO DE ATIVIDADE, que foram entregues por policiais federais e recebidos por representantes das empresas nos meses de agosto e outubro de 2020. O referido auto consigna: DEVERÁ SER IMEDIATAMENTE PARALISADA E DESCONTINUADA, NÃO PODENDO HAVER MAIS EXTRAÇÃO, TAMPOUCO O CONSUMO OU COMÉRCIO DO MATERIAL OBTIDO ILEGALMENTE.

Ainda assim, as extrações ilegais continuaram até a data de hoje e só cessaram com a deflagração da Operação ORCA, que prendeu todos os envolvidos, marinheiros e proprietários das empresas, popularmente conhecidas como “PORTOS DE AREIA”. Equipes de peritos federais também participou das diligências para auxiliar na identificação das áreas exploradas ilegalmente bem como nos equipamentos apreendidos.

Em paralelo a estas ações, a Polícia Federal em Jales também instaurou um inquérito policial no segundo semestre de 2020 para apurar os crimes em referência.

Foram apreendidas três embarcações com rebocadores e balsas, além dos equipamentos de geolocalização. Estima-se que mais de mil e quinhentas toneladas de areia foram extraídas ilegalmente somente na data de hoje.

Todos os quatorze presos foram ouvidos pela autoridade policial e posteriormente encaminhados a cadeias da região de Jales onde permanecerão à disposição da Justiça Federal. A maioria dos presos reside na cidade de Araçatuba e Santo Antonio do Aracanguá. Dois deles residem em Birigui e Jales.


Com informações da Comunicação Social da PF de Jales.

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