O percentual é maior
que o do trimestre anterior (encerrado em novembro de 2018), que havia sido de
11,6%, mas menor que o resultado do trimestre encerrado em fevereiro do ano
passado (12,6%).
Desemprego atinge 13,1 milhões de pessoas
A população desocupada no país era de 13,1 milhões em
fevereiro, um crescimento de 7,3% na comparação com novembro. Ou seja, o número
de desempregados teve aumento de 892 mil pessoas. Na comparação com fevereiro
de 2018, houve estabilidade.
O total de ocupados ficou em 92,1 milhões em fevereiro, uma
queda de 1,1% (menos 1,06 milhão de pessoas) em relação a novembro, mas uma
alta de 1,1% na comparação com fevereiro do ano passado.
O número de empregados com carteira assinada (sem contar
trabalhadores domésticos) foi de 33 milhões de pessoas em fevereiro, ficando
estável em ambas as comparações.
Já o número de empregados sem carteira assinada (11,1
milhões) caiu 4,8% na comparação com novembro (menos 561 mil pessoas) e subiu
3,4% (mais 367 mil pessoas) comparado a fevereiro.
Subutilização
A população fora da força de trabalho, ou seja, que não está
nem trabalhando nem procurando emprego, chegou a 65,7 milhões, um recorde na
série histórica. O número é 0,9% maior (mais 595 mil pessoas) do que novembro e
1,2% superior (mais 754 mil pessoas) do que fevereiro daquele ano.
A população subutilizada (ou seja, que está desempregada,
que trabalha menos do que poderia, que não procurou emprego, mas estava
disponível para trabalhar ou que procurou emprego, mas não estava disponível
para a vaga) chegou a 27,9 milhões de pessoas em fevereiro deste ano.
O número também é recorde na série histórica, 3,3% maior
(mais 901 mil pessoas) em relação a novembro e 2,9% maior (mais 795 mil
pessoas) do que em fevereiro de 2018.
A taxa de
subutilização da força de trabalho chegou a 24,6%, superior aos 23,9% de
novembro e aos 24,2% de fevereiro de 2018.
O total de pessoas
desalentadas (ou seja, aquelas que desistiram de procurar emprego) chegou a 4,9
milhões, outro recorde da série histórica. O percentual de desalentados chegou
a 4,4%.
O rendimento médio real habitual do trabalhador (R$ 2.285) cresceu 1,6% frente ao trimestre anterior e ficou estável em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. A massa de rendimento real habitual (R$ 205,4 bilhões) ficou estável em ambas as comparações.
Fonte: Agência Brasil
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