Sendo assim o cidadão que
for comprar o serviço agora desembolsara um valor bem maior. O secretário municipal
Nilton Suetugo em entrevista ao Jornal do Povo da Rádio Assunção FM, informou
que o reajusto foi necessário para custear o gerenciamento do novo espaço que
está sendo realizado.
O valor que agora é cobrado
se deve a uma interdição da CETESP do espaço onde era feito o depósito de lixo
da construção civil sob pena de multa diária de mil reais, devido à
contaminação e poluição do lençol freático constatado por um estudo. Em sistema
emergencial a prefeitura interrompeu o recebimento de deste tipo de material,
fazendo com que as caçambas se acumulassem por toda cidade.
Foi selecionada uma nova área
de 100 mil metros quadrados em local que poderá ser usado por seis meses e não funcionará
como aterro. Agora será uma área de transbordo e triagem como explicou o
secretário, obrigando a prefeitura terceirizar o serviço por falta de mão de
obra.
Uma reunião entre o Poder Público,
empresas de coleta de materiais de construção, de resíduos sólidos, e poda de árvore
com o Promotor de Justiça do Estado de São Paulo, Eduardo Shintani, aconteceu
na semana passada, passando ser de responsabilidade das empresas em selecionar
o material previamente para a destinação correta.
Para custear o transbordo do
material ao destino final a prefeitura decidiu que vai ratear o valor de R$
60.000,00, mensais com as empresas e conseqüentemente será repassado ao
consumidor.
A reportagem entrou em contato com um empresário da cidade de Jales proprietário de aluguel de caçambas, que afirmou a necessidade de repassar o valor diretamente ao consumidor final.