A Polícia Civil prendeu na noite de segunda-feira (17) mais
um suspeito durante a operação que investiga fraudes na administração da Santa
Casa de Fernandópolis e Andradina. O nome dele não foi divulgado.
Ao todo, nove pessoas foram presas na manhã do mesmo dia.
Outras três se apresentaram à delegacia com advogados. Dos 14 mandados de
prisão expedidos pela Justiça, treze foram cumpridos. Um suspeito é considerado
foragido.
Durante operação, policiais cumpriram mandados em pelo menos
três cidades da região noroeste paulista. Computadores e documentos foram
apreendidos.
Em Fernandópolis, equipes estiveram na casa e escritório de
suspeitos. Eles também foram na sede da Secretaria de Recursos Humanos da
prefeitura, onde um dos investigados trabalha, no Ambulatório Médico de
Especialidades (AME) e no Instituto de Reabilitação Lucy Montoro.
Entre os presos, estão conselheiros da atual administração
da Santa Casa de Fernandópolis e o ex-deputado Gilmar Gimenes, que foi levado
para a sede da Delegacia Seccional de Fernandópolis (SP).
O advogado de defesa do ex-deputado confirmou que a prisão
dele é temporária, inicialmente de cinco dias, e negou o envolvimento do
cliente com qualquer tipo de irregularidade. “Eles estão levando a coisa de uma
maneira que está resvalando em uma sujeira que não vai ser descoberta porque
não existe”, diz Ricardo Franco.
As prisões e apreensões fazem parte da segunda operação
comandada pela Polícia Civil nos últimos meses envolvendo a Organização Social
de Saúde (OSS) responsável por administrar a Santa Casa de Fernandópolis.
Em julho do ano passado, diversos documentos do hospital
foram apreendidos. A suspeita é de possíveis irregularidades em transações
financeiras e desvio de recursos.
Andradina
Em Andradina, foram expedidos cinco mandados de prisão e
sete de busca e apreensão na cidade. Os alvos da polícia foram casas e
escritórios de pessoas ligadas à OSS, além da própria Santa Casa do município, onde
foram recolhidos vários documentos.
Um dos mandados expedidos pela Justiça era contra o
presidente da OSS, que foi levado para Delegacia Seccional da cidade. Policiais
estiveram na casa dele, onde foram encontrados R$ 35 mil, e no escritório de
advocacia.
Um segundo homem também foi detido e levado para a delegacia
porque policiais encontraram um revólver calibre 32 na casa onde mora. Ele foi
preso em flagrante por posse irregular de arma de fogo.
De acordo com a Polícia Civil, os investigados vão ser indiciados por peculato, fraude em licitações, falsidade ideológica, organização criminosa, homicídio doloso, e aborto. A polícia não deu detalhes sobre os últimos dois crimes.
Com informações de G1.
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