“Representantes da sociedade civil que subscrevem este
documento vêm a público reafirmar seu apoio ao Supremo Tribunal Federal, STF, e
repudiar os ataques contra o guardião da Constituição da República”, diz o
texto em seu primeiro parágrafo.
O manifesto é assinado pela Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Central Única dos
Trabalhadores (CUT), Força Sindical e entidades patronais, como a Confederação
Nacional de Transportes (CNT) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban),
entre outras.
“A discordância, a crítica civilizada e o diálogo são
inerentes à democracia, tal qual o respeito e, em última instância, a
solidariedade. Por isso, são inadmissíveis os discursos que pregam o ódio, a
violência e a desarmonia na sociedade e contra o Supremo Tribunal Federal.
Reafirmar a importância do STF é defender a Constituição e as garantias da
cidadania nela contidas. A democracia e a convivência solidária não permitem um
retrocesso institucional”, acrescenta o texto.
Nesta quarta-feira, Toffoli convocou, por meio de ato
publicado no Diário de Justiça, uma “sessão solene”, na qual representantes de
algumas das entidades que subscrevem o manifesto devem proferir discursos em
defesa da Corte. O ato está marcado para o mesmo horário em que seria realizada
a sessão plenária de julgamento.
A solenidade foi organizada como uma resposta ao que os
ministros do STF chamam de ataques coordenados, promovidos sobretudo por
milícias digitais nas redes sociais e alimentado por alguns parlamentares,
contra a credibilidade do Poder Judiciário como um todo e do Supremo, em
específico.
“Com esse manifesto, exaltamos a sociedade brasileira a
defender o Supremo Tribunal Federal como instituição permanente, estável e
indispensável para a construção de um país cada vez mais justo, solidário e
responsável no presente dos brasileiros e brasileiras e as gerações futuras”,
conclui o manifesto que será entregue na ocasião.
Mais cedo, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que não assina o manifesto, divulgou nota em que defende o Supremo, que “por ser a mais alta instância do Poder Judiciário e, ao mesmo tempo, guardião último da Constituição Federal, suas decisões devem ser respeitadas e cumpridas”, diz o texto.
Com informações de Agência Brasil.
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