Quarta-Feira, 16 de Novembro de 2016 às 11:14

Morre a benemérita Eunice Carvalho Diniz, maior doadora física do HC

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Morreu no início da noite desta terça-feira (15), Eunice Carvalho Diniz, na capital paulista. Ela construiu o Hospital do Olho de Olímpia, atualmente desativado, e era uma das maiores colaboradoras físicas do Hospital do Câncer de Barretos. Será velada na capital, no Funeral Home a partir das 9h desta quarta (16),e o seu corpo será enterrado no Cemitério Jardim São Paulo, ainda sem horário. 

Ela havia completado 90 anos em  19 de abril passado – uma data que ela dizia ser muito importante por ser o Dia do Índio e, também, o aniversário do Rei Roberto Carlos.

Não deixa filhos, mas duas irmãs e muitos sobrinhos. Morava na Praça da República, bem no coração de São Paulo, há 60 anos, em um apartamento de 400 metros quadrados, muito conhecida no bairro, e admirada. Viveu uma vida digna de trabalho.

Construiu o Hospital do Câncer de Jales, o Hospital do Olho de Olímpia, pagou a reforma de R$ 1 milhão da Igreja da Consolação, na capital, sem contar ações na Santa Casa de Olímpia, entre outras.

Viúva, empresária, nasceu em 19 de abril de 1.926, no município de Cajuru, Estado de São Paulo, filha de Máximo da Almeida Bess e Maria Diniz Bessa, ambos falecidos, família constituída por oito irmãos, sendo que cinco deles já faleceram.

Dona Eunice Carvalho Diniz passou toda sua juventude em Cajuru, em companhia de sua família. Seus pais eram comerciantes de armazéns de secos e molhados e tiveram oito filhos.

O primeiro casamento foi com o seu primo agropecuarista José Carvalho Diniz, conhecido como Zico Diniz, quando ela tinha apenas 23 anos de idade, cujo matrimônio se realizou em 19/04/50, com quem ficou casada por 22 anos consecutivos.

O segundo casamento foi com o fazendeiro José Figueiredo, em 07/04/79, tendo o mesmo falecido após três anos de convivência.

Antes do primeiro casamento, Dona Eunice trabalhou durante cinco anos como professora primária, dando aulas à crianças, na cidade de Cajuru, onde fez o ginásio, sendo que o curso de professora primária fez em Batatais, tendo ficado interna por dois anos no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, das Irmãs Salesianas.
Depois de casada, passou a trabalhar na área agropecuária em companhia de seu esposo, tendo adquirido uma enorme experiência no ramo.

Quando houve o segundo casamento, Dona Eunice já era altamente competente e grande conhecedora dos trabalhos nas fazendas, tanto que, quando do falecimento desse esposo, ela continuou enfrentando, sozinha os seus empreendimentos agropecuários.

Tem ajudado muita gente pelo interior afora e suas caridades se estendem por grande parte da região de Olímpia, Barretos, Capital de São Paulo e algumas cidades mineiras circunvizinhas.

Em Olímpia, dentre as diversas colaborações para entidades assistenciais, destacam-se as doações que há anos fazia em prol da APAE e Abrigo São José, assim como, as inúmeras benfeitorias realizadas na Santa Casa, tais como a construção de quartos para reativação da maternidade e, recentemente, bancou a obra do “Hospital do Olho” de Olímpia.

Estava sempre bem humorada e dificilmente usava palavras negativas.

Fez uma grande doação ao Hospital de Câncer de Barretos, que possibilitou a Fundação Pio XII a construção do refeitório e cozinha, cuja instalação recebeu o nome de Pavilhão Eunice Carvalho Diniz e Zico Diniz.

Foi considerada a maior colaboradora pessoa física no HC de Barretos, sempre presente nas instituições, inclusive APAE, Abrigo São José, entre outras.

Na capital, auxiliou muito a Casa de Davi e inúmeras instituições.

O vereador Luiz Antonio Moreira Salata, em 2010, é autor do Título de Cidadã Benemérita de Olímpia, aprovado por unanimidade dos vereadores à época, mas, sempre tímida, foi adiando a entrega.

Professora aposentada, ela tinha sofrido um infarto na semana passada, e hoje, mais uma vez, não resistiu, teve os rins paralisados e, assim, houve falência múltipla de órgãos, com um infarto mais forte nesta terça pela manhã, houve a necessidade de intubação, segundo informações de sua amiga e procuradora Helena de Sousa Pereira. 


Fonte: Diário de Olímpia 
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