O Ministério da Educação decidiu desativar o curso de
medicina da Universidade Brasil, de Fernandópolis, envolvida em supostas
fraudes no Fies e na venda de vagas para o curso de medicina. O caso surgiu com
a Operação Vagatomia.
A publicação foi feita no Diário Oficial da União. De acordo
com a decisão, fica proibida a realização de vestibulares e novas matrículas de
alunos.
Os alunos que estão cursando medicina na universidade
deverão ser transferidos e, se a faculdade não conseguir a transferência, os
alunos poderão concluir o curso na própria Universidade Brasil.
A decisão do MEC está no processo que apurou irregularidades
na universidade, deflagradas na operação Vagatomia, da Polícia Federal.
Em nota, a Universidade Brasil disse que recebeu “com
absoluta consternação e inconformismo, a decisão administrativa do Secretário
de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC determinando sua
desativação no campus Fernandópolis da Universidade Brasil”.
A universidade disse ainda que “as medidas legais estão
sendo tomadas para equacionar esse quadro, ao tempo em que reafirmamos o
compromisso de prover e controlar os processos estudantis em andamento, de modo
a não gerar prejuízo a nenhum estudante enquanto perdurar a decisão do MEC.”
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal receberam
denúncias e informações sobre fraudes no FIES, além da comercialização de vagas
no curso de medicina em um campus da universidade em Fernandópolis.
Além disso, havia também suspeita de fraudes relacionadas ao
exame Revalida, que avalia o conhecimento dos alunos que estudam ou estudaram
medicina no exterior, principalmente no Paraguai, Bolívia e Argentina.
Segundo a PF, após o afastamento do antigo reitor e dono da universidade, na primeira fase da operação, um advogado, que atuava como defensor de investigados foi nomeado para ocupar a função de reitor do grupo educacional.
Com informações de G1.
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