Sexta-Feira, 17 de Agosto de 2018 às 21:11

Jales - Ricardo Junqueira, acusa vereador Tiago Abra de ser contra a contratação de nova empresa para auxiliar a administração

O Auditor fiscal da Prefeitura de Jales que se encontra em período de férias, era também o Controlador Interno das finanças da municipalidade

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O auditor fiscal do município, Ricardo Junqueira, protocolou na Câmara Municipal, na última terça-feira, dia 14 de agosto, uma representação contra o vereador Tiago Abra do Partido Progressista, na qual acusa o parlamentar de afronta a artigos do Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara.

O Auditor fiscal da Prefeitura de Jales que se encontra em período de férias, era também o controlador geral da prefeitura, função esta que lhe dava o direito de fiscalizar entre outras pastas a de finanças, onde Érica Cristina Carpi de Oliveira chefiava a tesouraria era acusa Thiago Abra de defender a permanência de Érica a frente da tesouraria, inclusive de impedir que o prefeito Flávio Prandi Franco, contratasse uma nova empresa para auxiliar na contabilidade da prefeitura, que era prestada pela Meta Pública.

Junqueira explica que o prefeito Flá Prandi, logo no início de seu mandato, tentou promover mudanças na Secretaria de Fazenda, com a contratação de uma empresa de assessoria em contabilidade e finanças, mas, graças a uma denúncia de Abra junto ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas, a contratação foi suspensa.

Além da representação protocolada na Câmara, Ricardo Junqueira ainda acusa Tiago Abra de ter colaborado para que o rombo promovido pela ex-tesoureira Érica não fosse descoberta antes, porque simplesmente ignorou uma fiscalização mais profunda sobre um possível desvio de recursos do FUNDEB, no ano de 2016, por ser o líder do prefeito Pedro Calado.

Junqueira explica que o prefeito Flá Prandi, logo no início de seu mandato, tentou promover mudanças na Secretaria de Fazenda, com a contratação de uma empresa de assessoria em contabilidade e finanças, mas, graças a uma denúncia de Abra junto ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas, a contratação foi suspensa.

Já o vereador Thiago Abra, no seu direito de resposta, diz não acreditar que a Câmara acate a representação, quando se defende ao dizer que não era do círculo de amizades com a ex-tesoureira e nem com representantes da empresa Meta Pública.

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