A Prefeitura de Jales e a CDHU fizeram uma
vistoria comprovando que pelo menos 40 residências apresentaram infiltrações,
água em tubos de fiação elétrica, pisos quebrados e até goteiras nos telhados.
As suspeitas são de que as casas foram construídas sobre um
terreno impróprio, onde antes funcionava um “lixão”.
Os dois últimos movimentos importantes deste jogo de xadrez
aconteceram recentemente. Em 27 de julho, a Câmara Municipal de Jales abriu a
Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar os problemas da COHAB. Já
em 18 de agosto, uma empresa de Marília/SP, especializada em sondagem de
subsolo, foi contratada pelos moradores, a pedido de seus advogados, para
colher amostras da "terra".
Informações preliminares apontam que o relatório com o
resultado da sondagem apresenta matéria orgânica e resíduos de plástico,
madeira, borracha e tecido.
Sondagem de solo efetuado na COHAB Honório Amadeu acusou
alguns materiais estranhos
Com o resultado preliminar, os moradores irão pleitear na justiça reparação pelos danos causados nas residências, em virtude da construção em local proibido a partir do Artigo 48 da Lei 12.305/10, que proíbe, nas áreas de disposição final de resíduos ou rejeitos, por exemplo, a fixação de habitações temporárias ou permanentes.
Com informações de FocoNews.
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