Quinta-Feira, 10 de Janeiro de 2019 às 12:06

Jales - Morre criança de 12 anos terceira vítima de acidente com carro de policial militar

Foram vítimas fatais da colisão o policial militar Edson Pondian, de 47 anos, e a mãe dele, Lídia Pondian, de 76 anos. Estavam no carro ainda os três filhos do PM que tiveram que ser encaminhados para a Santa Casa de Jales.

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Morreu na tarde desta quarta-feira, 09 de janeiro, o menino Pedro Henrique Pondian de 12 anos, filho do policial militar Edson Pondian, também vítima fatal do grave acidente que ocasionou duas mortes e deixou quatro pessoas feridas após uma colisão frontal, na Rodovia Jarbas de Moraes (SP-561), que liga Jales a Santa Albertina, na madrugada desta terça-feira, 1º de janeiro.

A morte cerebral da criança de 12 anos foi constatada na Santa Casa de Jales onde ele esteve internando há nove dias, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

De acordo com informações, a família autorizou que os órgãos de Pedro Henrique fossem captados e doados. O procedimento foi realizado por equipes do Instituto do Coração (INCOR) de São Paulo e de São José do Rio Preto.

O ACIDENTE

De acordo com informações da Polícia Rodoviária, o veículo conduzido por Deijango Coelho, de 48 anos, invadiu a pista contrária e os carros bateram de frente. O motorista que provocou o acidente sofreu ferimentos graves.

O policial militar Edson Pondian, de 47 anos, e a mãe dele, Lídia Pondian, de 76 anos, morreram no local.  O PM seguia sentido Santa Albertina, no carro estavam no banco de trás ainda duas crianças e uma jovem de 19 anos, todos ficaram gravemente feridos. Os filhos do PM foram encaminhados para Santa Casa de Jales.

PERDA

De acordo com o divulgado pelo portal, Imprensa Policial, Cabo Pondian, como era conhecido pelos colegas da PM, integrante 11º Batalhão da Polícia Militar, do morava em Jundiaí com os filhos e a esposa, que não acompanhava a família no momento do acidente. Era tido como excelente policial, sendo responsável pela prisão de inúmeros criminosos durante sua carreira na PM.

A morte foi bastante lamentada pelo capitão Augusto José Martinelli, do 11º Batalhão. “Era proativo, correto, íntegro. Não é aquele que vira santo depois que morre. Era, de fato, dedicado, tanto à família como à PM, e tinha um empenho no serviço acima do normal. Não esperava para fazer e, quando recebia a ordem, sempre cumpria. Para ele, missão dada era missão cumprida”, destacou o oficial.

Colega de profissão, cabo Fábio Inácio também falou sobre Pondian. “Era muito experiente. Ensinava os mais novos com muita humildade. Prendia ladrão, era muito inteligente e tinha um tirocínio muito apurado”, disse.

Segundo o policial, o cabo também não era uma pessoa de reclamar em serviço e sempre se voluntariava para as atividades que fazia. “Ele amava o que fazia”.

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