No mês de
Julho do ano passado, Gilbertão, então vereador foi o responsável por
apresentar um requerimento questionando as portarias dadas nos meses de abril á
junho, de 2016 antecedendo as eleições, e segundo disse nunca foi sua vontade
prejudicar ninguém, somente tinha interesse em saber a verdade, o qual julga
como seu dever com o povo.
Após a
divulgação da decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, que confirmou a inconstitucionalidade,
os servidores podem perder o reforço salarial, com isso alguns têm culpado o
ex-vereador pela sentença.
A reportagem
ouviu Gilbertão que afirmou que todos os vereadores na época votaram o projeto
sem saber da inconstitucionalidade, tendo em vista que a Lei Complementar foi
montada pela prefeitura e o sindicato dos servidores públicos, e questionou
ainda como um ex-juiz de direito autorizaria tal lei.
O ex-vereador
na oportunidade contou que em resposta ao seu requerimento recebeu um texto com
1.093 páginas, impossibilitando um estudo completo da situação, e que somente
depois de amplas discussões que foram criadas procurou o ministério público
para obter informações.
Todo o
processo segundo ele foi desenvolvido a partir do momento em que o promotor
Horival de Freitas Júnior teve conhecimento e constatou que a lei feria a
constituição, situação que se repetiu com o departamento jurídico da câmara e
advogados que começaram questionar a lei.
Gilbertão que
transferiu seu título de eleitor para a cidade de Aparecida do Taboado no Mato
Grosso do Sul, afirma não ter mais interesse na vida política, e que o erro foi
daqueles que construíram o projeto, e não dele de ter questionado, reconhece
ainda que existam funcionários que necessitam de apoio salarial, e outros
caminhos poderiam ter sido adotados, assegurando que não se arrepende de ter
procurado a promotoria e sim de ter votado em uma Lei inconstitucional.