Terça-Feira, 27 de Junho de 2017 às 16:17

Jales – Ex-vereador Gilbertão não se arrepende de ter questionado lei de portaria dos servidores

O ex-vereador de Jales Gilberto Alexandre de Moraes comentou em entrevista exclusiva ao Jornal do Povo da Rádio Assunção FM, a situação das portarias dos servidores públicos municipais, que foram consideradas inconstitucionais.

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No mês de Julho do ano passado, Gilbertão, então vereador foi o responsável por apresentar um requerimento questionando as portarias dadas nos meses de abril á junho, de 2016 antecedendo as eleições, e segundo disse nunca foi sua vontade prejudicar ninguém, somente tinha interesse em saber a verdade, o qual julga como seu dever com o povo.

Após a divulgação da decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, que confirmou a inconstitucionalidade, os servidores podem perder o reforço salarial, com isso alguns têm culpado o ex-vereador pela sentença.

A reportagem ouviu Gilbertão que afirmou que todos os vereadores na época votaram o projeto sem saber da inconstitucionalidade, tendo em vista que a Lei Complementar foi montada pela prefeitura e o sindicato dos servidores públicos, e questionou ainda como um ex-juiz de direito autorizaria tal lei.  

O ex-vereador na oportunidade contou que em resposta ao seu requerimento recebeu um texto com 1.093 páginas, impossibilitando um estudo completo da situação, e que somente depois de amplas discussões que foram criadas procurou o ministério público para obter informações.

Todo o processo segundo ele foi desenvolvido a partir do momento em que o promotor Horival de Freitas Júnior teve conhecimento e constatou que a lei feria a constituição, situação que se repetiu com o departamento jurídico da câmara e advogados que começaram questionar a lei.

Gilbertão que transferiu seu título de eleitor para a cidade de Aparecida do Taboado no Mato Grosso do Sul, afirma não ter mais interesse na vida política, e que o erro foi daqueles que construíram o projeto, e não dele de ter questionado, reconhece ainda que existam funcionários que necessitam de apoio salarial, e outros caminhos poderiam ter sido adotados, assegurando que não se arrepende de ter procurado a promotoria e sim de ter votado em uma Lei inconstitucional.  

Ouça a entrevista

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