Quinta-Feira, 01 de Novembro de 2018 às 18:11

Jales - Beto continua livre após ministro aceitar bens como pagamento para fiança de R$ 100 mil

Beto é suspeito de fazer parte de um esquema que desviou R$ 10 milhões da Prefeitura de Jales, junto com a esposa que era tesoureira e familiares.

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O empresário Roberto Santos Oliveira, conhecido como Beto, envolvido no esquema que desviou R$ 10 milhões da Prefeitura de Jales, continuará aguardando o processo do qual é acusado em liberdade, após o Ministro Gilmar Mendes atender ao pedido da defesa em ter os bens bloqueados como pagamento da fiança de R$ 100 mil.

De acordo com informações do advogado Dr. Luiz Fernando de Paula em conversa com a reportagem do Jornal do Povo da Rádio Assunção FM, que compareceu mais vez em Brasília na quarta-feira, 31 de outubro, apresentado a argumentação.  

O Ministro Gilmar Mendes aceitou ao pedido de que os bens bloqueados sejam também usados como garantia do pagamento da fiança, especialmente a loja na cidade de Jales que leva o nome do suspeito e outros bens que já estão bloqueados desde a operação Farra no Tesouro, do mês de julho deste ano.   

Na Operação Farra do Tesouro, deflagrada pela Polícia Federal, além de Roberto também foram presos a esposa dele, a ex-tesoureira Érica Cristina Carpi, e a irmã dela, Simone Paula Carpi Brandt. Elas cumprem prisão domiciliar.

O cunhado de Érica, Marlon Brandt, também foi preso mas conseguiu habeas corpus em setembro. A Secretária da Saúde de Jales, Maria Aparecida Moreira Martins, chegou a ser presa em julho, no início da investigação, mas teve a prisão revogada pela Justiça.

Érica foi denunciada pelo Ministério Público por formação de organização criminosa, falsidade ideológica, peculato - quando funcionário público pratica crime contra a administração - e lavagem de dinheiro.

A denúncia também aponta a maneira que Érica desviava o dinheiro. Ela criava lançamentos falsos, já que após anotar a lápis a quantia desviada, ela destruía o documento para dificultar uma possível fiscalização.

De acordo com a Polícia Federal, Cristiano Pádua da Silva, a família usou dinheiro público da educação, e principalmente da saúde, para bancar uma vida de luxo, como a construção de um rancho na zona rural de Jales.

Imagens de dentro do imóvel mostram que a "Estância Felicidade" conta com área gourmet, móveis e eletrodomésticos de luxo, piscina e palmeiras no jardim.

No primeiro depoimento à PF, Érica confirmou que fazia os desvios desde 2008. O dinheiro, segundo a polícia, ia direto para contas da ex-servidora e até para as empresas do marido, que abriu três lojas de roupas e calçados.

Além da prisão da família, a polícia lacrou os comércios, a chácara e apreendeu carros de luxo, sendo que um dos veículos havia sido comprado dias antes. Policiais à paisana flagraram Roberto na concessionária fechando o negócio.

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