Sábado, 18 de Julho de 2020 às 12:01

HA cria protocolo para retomar os atendimentos em suas unidades de prevenção

Unidade de Fernandópolis (SP) também faz parte das unidades que estão no plano de retomada gradual dos atendimentos

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O Hospital de Amor, que há quase quatro meses precisou interromper as atividades de 15 das suas 18 unidades voltadas para prevenção de câncer em todo o país, por conta da pandemia do novo coronavírus, acaba de criar um protocolo para retomada gradual dos atendimentos, respeitando não apenas a necessidade no retorno dos exames preventivos oferecidos, mas também garantindo a segurança de pacientes e profissionais de saúde a partir dos cenários locais frente à pandemia.

De acordo com a médica radiologista do Instituto de Prevenção do HA, Dra. Sílvia Sabino, o protocolo é resultado de uma ação conjunta de profissionais de diversos setores da instituição, com o suporte do Colégio Brasileiro de Radiologia e do instituto holandês The Dutch Nacional Expert and Training Center for Breast Cancer Screening (LRCB), além da participação de profissionais parceiros do Canadá e Reino Unido que disponibilizaram suas próprias orientações de retomada.

A médica radiologista do HA, Silvia Sabino, explica que a urgência em reabrir as unidades leva em consideração o volume de exames realizados por mês antes da pandemia e o tempo que pode demorar para acomodar a fila de pacientes que se formou com a paralisação.

A médica explica que a urgência em reabrir as unidades leva em consideração o volume de exames realizados por mês pelo HA antes da pandemia, que chegava a 20 mil no total, e o tempo que pode demorar para acomodar a fila de pacientes que se formou com a paralisação, um número estimado, até o momento, em 80 mil pessoas. “Nós temos um problema muito grande, pois, com certeza, teremos um atraso em termos de diagnóstico”, ressalta.

A nova ferramenta calcula automaticamente em que fase da pandemia a unidade está, qual o risco de contaminação e a porcentagem de funcionamento com que a unidade pode trabalhar, determinando, inclusive, o número máximo de atendimentos permitidos por dia.

O protocolo do HA ditará regras de biossegurança para todas as unidades e irá se basear no risco de desenvolvimento de câncer dos pacientes para organizar a prioridade no atendimento, acolhendo, em um primeiro momento, pacientes com resultados de exames anteriores com alto risco de câncer e pacientes com mutação genética; depois, pacientes com risco intermediário e, por último, os indivíduos para realização de rastreamento em geral. Para nortear as ações e processos necessários, foram criados vários documentos e materiais de orientação, incluindo um vídeo, folders, banners e guias rápidos, a fim de reforçar as informações e minimizar o risco de contaminação, garantindo a segurança de todos os envolvidos.

Com unidades espalhadas por diversas regiões do Brasil, houve também a preocupação com as realidades locais frente à pandemia. “Então, criamos uma ferramenta, que está dentro da plataforma RedCap (utilizada para gestão de dados na instituição), a qual todas as unidades têm acesso por meio de um profissional responsável cadastrado; por lá, são inseridos alguns dados da situação local, como o número de casos diagnosticados internados, números de leitos de UTI e enfermaria ocupados e disponíveis, além da capacidade de atendimento que a unidade tinha antes da pandemia”, detalha Dra. Silvia. Segundo ela, automaticamente a ferramenta calcula em que fase da pandemia a unidade está, qual o risco de contaminação e qual é a porcentagem de funcionamento com que a unidade pode trabalhar, determinando, inclusive, o número máximo de atendimentos permitidos por dia.

Futuramente, quando forem retomados os atendimentos de rastreamento populacional de baixo risco, uma nova ferramenta será incorporada ao protocolo. Resultado de uma parceria com o Massachusetts General Hospital de Harvard e o Massachusetts Institute of Technology (MIT), o dispositivo utilizará inteligência artificial para estabelecer a prioridade no atendimento, a fim de reduzir o impacto que poderia ser causado por diagnósticos tardios.

Unidade de Fernandópolis

A Unidade de Prevenção de Fernandópolis do Hospital de Amor esta na segunda fase da reabertura parcial. Esta fase é chamada de flexibilização e, por isso, a unidade está funcionando com no máximo 40% de sua capacidade total. “Por medida de segurança, nós estamos realizando 12 exames de ultrassom por dia dos 30 que nós realizávamos antes da pandemia. Biópsia, pequenas cirurgias de mama e consultas seguem normalmente, seguindo o protocolo de atender 40% da nossa capacidade total de atendimento. Alguns procedimentos como rastreamento de câncer e pequenas cirurgias de pele ainda estão suspensos, mas conforme avançarmos as fases voltaremos gradativamente os atendimentos”, afirmou a enfermeira responsável técnica da unidade, Tânia Lourenço.

Com informações da Assessoria de Comunicação.

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