As gêmeas siamesas unidas pelo tronco nascidas na última
terça-feira (25) na Santa Casa de Fernandópolis, continuam internadas na UTI do
Hospital da Criança de São José do Rio Preto, para onde foram transferidas logo
após o parto. O estado das crianças é considerado grave, porém elas estão
estáveis desde que chegaram ao hospital.
As siamesas nasceram ligadas pelo tronco, mas possuem 4
pulmões, dois corações e duas colunas vertebrais distintas.
A mãe da criança, que tem 21 anos, descobriu que as crianças
eram siamesas aos 6 meses de gestação, quando foi alertada que a gestação era
de risco.
Segundo especialistas, o caso é considerado raríssimo,
ocorrendo em média um a cada 100 mil nascimentos e não é associado a
comportamento ou características dos pais.
"Não está relacionado a idade da mãe, do pai, a deficiência de nutrientes, muito menos a
cigarro ou drogas, e sim há uma má formação na divisão celular durante a
formação do feto", explicou o ginecologista e obstetra José Luís
Crivellin.
Ainda segundo o especialista, caso as crianças sobrevivam, dificilmente poderão ser separadas, pela complexidade de compartilharem o tronco para órgãos vitais, e será fundamental que tenham um acompanhamento médico por toda a vida.
Com informações de R7.
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