Quarta-Feira, 10 de Julho de 2019 às 19:15

Ex-tesoureira Érica pede ao TJ-SP o desbloqueio dos bens da família

O pedido inclui a liberação de imóveis, de veículos transferidos para utilização do município, e até os bens móveis e os estoques das lojas cujo leilão já foi determinado pela Justiça.

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A defesa da ex-tesoureira da Prefeitura de Jales, Érica Cristina Carpi, ingressou com um recurso no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), pedindo o desbloqueio dos bens da família, declarados indisponíveis em agosto de 2018, por ocasião da deflagração da operação “Farra no Tesouro”, da Polícia Federal.

O pedido inclui a liberação de imóveis, de veículos transferidos para utilização do município, e até os bens móveis e os estoques das lojas cujo leilão já foi determinado pela Justiça. Érica está sendo acusada pelo Ministério Público de comandar um esquema de desvio de recursos públicos da Prefeitura, estimados inicialmente em R$ 7 milhões.

Ela foi presa em julho do ano passado e chegou a ficar quase 20 dias em um presídio da região, mas, na segunda quinzena de agosto, obteve o direito à prisão domiciliar e, posteriormente, em março deste ano, conseguiu a liberdade provisória. A decisão de levar a leilão os bens da família – como joias e os móveis e estoques de estabelecimentos comerciais – atendeu a um pedido do Ministério Público, que denunciou Érica por lavagem de dinheiro, peculato, formação de organização criminosa e falsidade ideológica.

 A defesa da ex-tesoureira alega que as lojas – duas em Jales e uma em Santa Fé do Sul – não podem ser fechadas e leiloadas e garante que “não haverá prejuízos ao poder público, ao processo crime, nem aos envolvidos, caso tais estabelecimentos voltem a funcionar com a nomeação de um administrador judicial”.

Os advogados de Érica estão questionando também a autorização do uso de veículos – cinco carros e uma moto - por parte da Prefeitura. Eles ressaltam que o repasse dos veículos para o município irá provocar a “elevação da quilometragem, ausência de manutenção e alteração do estado de conservação dos mesmos”. Eles estão questionando, ainda, o leilão das joias apreendidas pela operação da Polícia Federal. “As joias apreendidas nos autos são de fácil conservação e podem ser acondicionadas em pequenos cofres”, alega a defesa.

Com informações de A Tribuna.

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