Morreu na manhã desta sexta-feira (25), aos 74 anos, o
advogado, jornalista e empresário J. Hawilla. Ele estava internado desde
segunda-feira (21) no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, com problemas
respiratórios.
J. Hawilla tinha retornado ao Brasil há cinco meses, depois
de passar cinco anos nos Estados Unidos. Natural de São José do Rio Preto (SP),
o empresário deixa esposa, três filhos e seis netos. O velório está marcado
para as 15h, no cemitério Gethsêmani, em São Paulo, e o enterro para as 17h, no
mesmo local.
Descendente de libaneses, J. Hawilla começou na carreira
como repórter de campo em uma rádio em Rio Preto, na década de 60. Incluindo a
emissora Assunção AM em Jales na década de 60, onde prestou serviços com
maestria. Depois, trabalhou como
repórter da Rádio Bandeirantes e da TV Globo, onde cobriu a Fórmula 1 antes de
dedicar-se exclusivamente ao futebol. Fez entrevistas históricas, como a com o
craque Pelé.
Nos anos 80, abraçou a carreira de empresário e comprou a
até então desconhecida Traffic, que fazia publicidade em pontos de ônibus de
grandes cidades.
Sob seu comando, a empresa passou a explorar a propaganda
dentro dos gramados de futebol e se tornou a maior agência de marketing
esportivo do país, sendo detentora dos direitos de exibição de importantes
campeonatos de futebol no Brasil e na América do Sul.
Fora dos gramados, J. Hawilla investiu em meios de
comunicação. Fundou a TV TEM, que surgiu com a compra das afiliadas da Rede
Globo em Sorocaba, Rio Preto e Bauru e com a criação da emissora em
Itapetininga. Também foi proprietário da rede de jornais Bom Dia, com presença
em várias regiões do Estado, e do Diário de São Paulo. Fundou também a TV7,
empresa responsável pela estrutura de transmissões esportivas e produção de
programas.
J. Hawilla também criou Desportivo Brasil, em Porto Feliz (SP), time de futebol e centro de formação de jogadores.
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