A equipe municipal de combate às endemias está
intensificando as vistorias nos imóveis e terrenos baldios de Jales com o
objetivo de eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor de
doenças como a Dengue, Zika e Chikungunyae orientar os moradores sobre as
medidas preventivas.
De acordo com a coordenadora da Equipe Municipal de Combate
às Endemias da Secretaria Municipal de Saúde, Vanessa Luzia da Silva Tonholi, apesar
de ter diminuído a transmissão da covid-19 no município, a equipe de agentes continua
vistoriando apenas o quintal dos imóveis e não vistoriando residências onde só moram
idosos para atender a equipe, “isso porque o Ministério da Saúde ainda não
enviou nova nota técnica que libere a vistoria intradomicílio, ou seja, dentro
do imóvel, onde normalmente vistoriávamos banheiro sem uso diário, sala e
cozinha”.
Segundo a coordenadora, no mês de setembro foi realizada uma
Avaliação de Densidade Larvária, uma atividade efetuada por amostragem, para
calcular o índice larvário do mosquito Aedes aegypti no município. Foram
vistoriados 1.721 imóveis e não foi encontrada nenhuma amostra do inseto.
“Encontramos apenas amostras de pernilongo comum durante essa avaliação”,
ressaltou Vanessa.
No entanto, a Secretaria de Saúde alerta que, com o início
das chuvas, esse quadro pode mudar, “Por esse motivo a equipe de combate às
endemias já iniciou uma nova avaliação. Essa atividade permite que
identifiquemos as áreas em que há maior risco de transmissão da doença e
direcionar atividades de intensificação para esses locais”, revelou a
secretária municipal de Saúde, Nilva Gomes Rodrigues de
Souza.
Outro ponto importante a ser ressaltado é a questão do Dia
de Finados, celebrado no próximo dia 2 de novembro. “A população deve estar
atenta, os vasos de plantas levados aos túmulos devem ser preenchidos com areia
até a borda, devem ser furados, para que o excesso de água possa escorrer, e os
arranjos não devem ter plástico. Pedimos para que as pessoas fiquem atentas aos
vasos que já são fixos aos túmulos, já que eles também precisam ser furados e
conterem areia”, disse Vanessa, que emendou: “orientamos sobre esses cuidados,
pois, em período de chuvas os vasos de plantas dos cemitérios acumulam água e
tornam-se criadouros, prejudicando os moradores dos bairros vizinhos”,
finalizou.
Com informações da Secretaria de Comunicação.
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