O Ministério da Saúde informa, em seu último levantamento,
na tarde desta sexta-feira (27), 3.417 casos confirmados do novo coronavírus no
Brasil; o número de mortes subiu para 92 - foram 15 óbitos nas últimas 24
horas.
Ontem, quinta-feira (26), o Brasil completou 30 dias desde a
confirmação do primeiro caso de infecção pelo novo coronavírus no país; até o
momento, a situação é pior do que o que aconteceu no primeiro mês na Itália.
A maioria dos casos está concentrada na região Sudeste do país, com 1.952 casos confirmados da Covid-19. No Brasil, até o momento, a taxa de letalidade da pandemia do novo coronavírus é de 2,7%.
Situação no mundo
No mundo todo, há mais de 526 mil casos confirmados da
doença. O número de mortes no planeta já passa dos 23 mil. Só a Itália já são
mais de 8 mil vítimas fatais. No mundo foram curados quase 122 mil, em sua
maioria na província de Hubei, na China.
No entanto, a OMS (Organização Mundial da Saúde) informou
nesta terça-feira (24) que percebe uma "aceleração muito grande" em
número de casos registrados nos Estados Unidos. O dado pode representar um
possível novo epicentro da Covid-19, de acordo com publicação da agência
Reuters.
Impacto regulatório
A InteliGov, startup de monitoramento parlamentar, criou um
site com monitoramento automático e parametrizado do Diário Oficial da União e
do Legislativo (federal, estadual e municipal) em tempos de crise. Nele, é
possível ver todas as menções feitas à Covid-19 no Diário Oficial da União
(DOU).
Pioneira na automação do monitoramento de informações
governamentais, a InteliGov usa sua tecnologia para atualizar automaticamente
as informações a cada hora, no caso do DOU, e diariamente, quanto às
iniciativas do Legislativo.
Todo material disponível é gratuito, e dividido em duas
categorias: 'publicações na imprensa oficial' e 'proposições legislativas'.
Acesse o site aqui.
Quarentena no estado de São Paulo
No sábado (21), o governador João Doria anunciou que, a
partir de terça-feira (24) todos os 645 municípios devem cumprir quarentena por
15 dias até 7 de abril.
Com a medida restritiva, bares, cafés, restaurantes de São
Paulo deverão fechar. Restaurantes serão autorizados a funcionar somente por
meio de serviços de entrega (delivery). “Não sofrerão com quarentena serviços
essenciais nas áreas de saúde pública, saúde privada, alimentação,
abastecimento, segurança e limpeza. Portanto, seguirão abertos hospitais,
clínicas, supermercados, padarias (sem serviços de alimentação pronta) e
açougues”, esclareceu o governador.
Estão excluídos da quarentena bancos e lotéricas, bem como
aquelas indústrias cujo funcionamento, segundo Doria, é essencial durante o
período para evitar desabastecimento no Estado e no país. As empresas que
permacerem abertas devem adotar cuidados para evitar a transmissão do vírus
entre funcionários.
Na capital paulista, a determinação de fechar o comércio já vale desde sexta-feira (20). Apenas padarias, farmácias, restaurantes, supermercados, postos de gasolina, lojas de conveniência e de produtos animais, além de feiras livres poderão funcionar. Segundo o Bruno Covas (PSDB-SP), as lojas poderão continuar vendendo produtos por meio de e-commerce (sites e aplicativos) e telefone.
Com informações de Olhar Digital.
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