Sábado, 24 de Agosto de 2019 às 13:26

Clero da Diocese de Jales vive a experiência do Retiro Espiritual após Romaria Diocesana

Os padres da Diocese de Jales estiveram reunidos para o Retiro do Clero, oportunidade para o “recolhimento orante”, essencial para a missão.

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Impulsionados pelo lema da 35ª Romaria Diocesana, “Com Maria oramos e praticamos a Palavra de Deus”, e o lema do Jubileu Diocesano, “Crescendo em direção a Cristo” (Ef 4,1-16), todos os padres da Diocese de Jales estiveram reunidos para o Retiro do Clero, oportunidade para o “recolhimento orante”, essencial para a missão.

O retiro ocorreu nas dependências do Seminário Santo Antônio, de Agudos (SP), começando na segunda-feira, 19 de agosto, concluído na sexta-feira, 23 de agosto, quando os padres retomaram suas responsabilidades nas paróquias e comunidades.  

As atividades ao longo do período do retiro foram comandadas pelo Orientador Espiritual, Dom Luiz Flávio Cáppio, OFM (Ordem dos Frades Menores), Bispo de Barra (BA).  Conhecido principalmente por sua atuação na área ecológica e religiosa. Ao longo de sua missão busca conscientizar a população sobre a necessidade de preservação do Rio São Francisco.

O Bispo da Diocese de Jales, Dom José Reginaldo Andrietta, destacou a importância do Retiro e vivência deste momento de recolhimento orante: “o retiro dos presbíteros é fundamental para nossa vida presbiteral, por que nós buscamos no recolhimento, na oração, na meditação, inspirações mais profundas para a nossa vida ministerial, portanto buscando a intimidade com Cristo, essas inspirações e um momento de convivência, orando também em conjunto entre todos que fazem parte do presbitério cultivando a fraternidade, a comunhão, isso nos alimenta também para que possamos nos colocar a serviço do nosso povo e de maneira muito mais qualificada, por que é a palavra de Deus que nos inspira, buscamos permanentemente essa inspiração”, definiu Dom Reginaldo.

O orientador espiritual do retiro, Dom Luiz Flávio Cáppio, tem uma forte ligação com São Francisco de Assis: dom Luís Cappio nasceu no dia em que a Igreja Católica celebra este santo, tornou-se religioso da ordem Franciscana, e foi viver às margens do rio São Francisco.

Ao longo de sua história diversas ações se tornaram notícias, quando em 1992, ao completar 48 anos, iniciou uma peregrinação de 6 mil quilômetros da nascente até a foz do Rio São Francisco. Esta peregrinação durou um ano.

Tornou-se bispo da Diocese de Barra em 1997, escolhido por não haver outro que se dispusesse a viver na região. Nos anos de 2005 e 2007 ganhou as manchetes dos jornais ao fazer duas greves de fome em protesto ao projeto de transposição do Rio São Francisco, do governo federal.

Dom Cáppio destacou sua alegria em participar do retiro, quando relembrou os ensinamentos de Paulo VI: “para os padres nós precisamos dar aquilo que temos de melhor, por que os padres são aqueles que estão em contato direto com as comunidades, com as populações de suas paróquias, quero ver um clero espiritualizado e fiel a Igreja e ao Senhor Jesus, assumo a orientação para contar minha vida, experiência religiosa e espiritual e poder ajudar os nossos padres a crescerem,” contou.   

A missão de Dom Cáppio e sua proximidade com as causas ecológicas apontam uma compreensão da situação que atualmente vive a região Amazônica, além dos altos índices de desmatamentos, as queimadas que consomem diariamente grandes áreas.

O Bispo de Barra citou as ações do Papa Francisco em favor dos povos da Amazônia: “desde o ano passado o Papa está motivando o mundo inteiro para o grande acontecimento eclesial que vamos ter que é o Sínodo da Amazônia, o objetivo do Papa é justamente alertar as nações para a importância da preservação das matas, da fauna e mais do que tudo a preservação dos nossos irmãos indígenas, com uma atenção a este povo que está de certo modo esquecido, no momento a Amazônia sofre uma catástrofe, uma tragédia, e todos nós brasileiros não podemos aceitar esse desleixo que as autoridades nacionais estão tendo para com a Amazônia,” concluiu Dom Cáppio.


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