O episcopado brasileiro se reuniu na casa da Mãe Aparecida,
no Santuário Nacional em celebração no domingo, 28 de agosto, para marcar a
abertura da etapa presencial da 59ª Assembleia Geral da Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil (CNBB) que se realiza de 28 de agosto a 2 de setembro no
Centro de Eventos Padre Vitor Coelho em Aparecida (SP).
O reitor do Santuário de Aparecida, padre Carlos Eduardo
Catalfo, antes da procissão de entrada, saudou os bispos do Brasil acolhendo-os
na “Casa da Palavra, Casa dos Pobres, Casa da Eucaristia e Casa da Vida” para o
encontro que vai marcar a celebração dos 70 anos da CNBB.
O arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da CNBB, dom
Walmor Oliveira de Azevedo, presidiu a missa concelebrada pelos membros da
presidência da entidade e pelos bispos que integram o Conselho Episcopal
Pastoral, o Consep. Os franciscanos da província da Imaculada Conceição do
Brasil (OFM) também participaram da celebração que enalteceu também bicentenário
de morte de Frei Galvão,
No último domingo do Mês Vocacional, data em que a Igreja no
Brasil celebra o Dia do Catequista, a assessora da Comissão para a Animação
Bíblico-Catequética da CNBB, Mariana Venâncio, foi convidada a fazer a primeira
leitura da missa representando os catequistas do Brasil. Ela disse sentir-se honrada por representar, na celebração junto
aos pastores, os catequistas e as catequistas do Brasil neste dia.
“É grande a responsabilidade porque sei que trago comigo
muitos rostos, identidades, histórias, esforços, alegrias e desafios. Ao ouvir
a Palavra de Deus com a Assembleia dos Bispos, rezo pedindo que ela continue
sendo fonte de unidade e sinodalidade para a Igreja e que ela inspire e anime
da maneira renovada a cada pessoa que se põe a serviço da Catequese”, disse.
“Viemos para uma
experiência de comunhão”
O presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo, saudou
a todos congregados na casa da Mãe Aparecida, o arcebispo de Aparecida (SP),
dom Orlando Brandes, aos redentoristas e aos franciscanos pela ocasião dos 200
anos do nascimento de Santo Antônio Galvão. Saudou fieis presentes no santuário
e aos que acompanharam a celebração pela TV Aparecida e redes sociais do
santuário e da CNBB.
Dom Walmor lembrou da ocasião em que a Igreja volta o seu
olhar para os catequistas de todo o Brasil e pediu um aplauso de gratidão a
eles e elas. “Os catequistas no Brasil são uma grande multidão. Por isso,
merecem nosso apreço por seu ministério. Gente de fé cuidando da fé de muita
gente”, disse. De acordo com o presidente da CNBB, os catequistas são uma
multidão admirável que precisa se multiplicar frente ao desafio enorme de aproximar
as pessoas de Cristo.
Ao dirigir-se aos bispos, assessores e ao povo de Deus, o
presidente da CNBB lembrou dos anos que os bispos foram impedidos, em razão da
pandemia, de congregar-se, como bispos, em Assembleia de forma presencial.
“Estamos aqui pela graça de Deus”, disse. Sobre a 59ª Assembleia Geral dos
Bispos do Brasil, o arcebispo disse que os coração dos bispos não são corações
que participam de uma convenção mas de servidores e peregrinos do povo de Deus.
“Estamos aqui com coração de discípulos missionários”, disse.
Dom Walmor disse que os bispos brasileiros trazem em seu
coração uma tarja de luto pelas muitas vítimas em razão da Covid-19, da
violência e dos milhões de brasileiros que vivem em condição de insegurança
alimentar. Por outro lado, o presidente da CNBB disse que a etapa presencial da
59ª AG CNBB é um espaço de alegria para curar os corações dos bispos do Brasil
e voltar à casa da Mãe Aparecida. “Temos motivos para nos alegrar apesar de
nossos corações feridos, nossos pés cansados e em nossas mãos fatigadas’,
disse.
O presidente da CNBB disse ser agradável o encontro dos irmãos no episcopado e ressaltou que os bispos não vieram à Aparecida para realizar uma convenção mas para realizar uma experiência de comunhão. “Que esse caminho seja fecundo. Estamos aqui para uma experiência bonita para fortalecer o que é mais importante da experiência episcopal dos bispos do Brasil: ‘a comunhão’. Viemos para fortalecer a nossa comunhão de modo que as nossas diferenças se tornem riqueza, nossos modos de ver diferentes se tornem consenso eclesial e que possamos servir melhor o povo amado de Deus”, disse.
Com informações da CNBB.
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