A defesa da ex-prefeita Ana Bim (PSD) bem que tentou, mas
não conseguiu convencer a maioria dos vereadores de que as contas do exercício
de 2015 não causaram prejuízos ao município e nem caracterizou ato de
improbidade administrativa.
Durante a semana houve diversas tentativas de conseguir
apoio de vereadores para votarem contra o parecer do Tribunal de Contas do
Estado de São Paulo que apontou diversas irregularidades na administração da
ex-prefeita.
O projeto de Decreto Legislativo foi apreciado na noite
desta terça-feira, dia 12, depois de sofrer pedido de adiamento formulado pela
ex-prefeita na sessão da semana passada.
O advogado Marlon Santana teve mais de 20 minutos para
apresentar defesa, usando a Tribuna Livre, para tentar convencer a maioria
absoluta dos vereadores que o julgamento é meramente político e pediu a
anulação da votação.
Alegou que a ex-prefeita não teria nenhuma pretensão
politica e disse que ela cumpriu com as obrigações política com a população de
Fernandópolis, sendo a primeira mulher eleita a vereadora e também a primeira
prefeita a assumir o cargo depois da morte do ex-prefeito Rui Okuma. Destacou
que ela foi a primeira prefeita eleita pelo voto direto na história de
Fernandópolis.
Santana apresentou números que contestaram dados do parecer
do Tribunal além de alegar que houve investimentos na área da Saúde e Educação,
mas do que exigido por lei.
O procurador Jurídico da Câmara Municipal, Thales Zaine,
disse que o pedido de anulação da defesa não tem fundamento. Não tem previsão
legal de se defender o projeto nas comissões, como pediu Marlon Santana,
alegando que o processo volte ao início e de direito de defesa nas comissões
permanentes.
“Foi completo e totalmente amplo o direito de defesa, de
forma correta e conforme o regimento interno da Câmara nos tramite de
notificação em diversas tentativas. Reconheço que não há nenhuma irregularidade
e está apta a votação”, concluiu
Ademir colocou em votação o pedido de anulação da votação o
que causou dúvidas chegando no resultado de que o processo seguiria para
analise e votação final.
Ana Bim precisava de dois terços do número de vereadores, ou seja nove votos contra o relatório e obteve apenas sete.