O volume de vendas do comércio varejista no país fechou o
ano de 2018 com alta de 2,3%, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC),
divulgada nesta quarta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). O resultado é superior aos 2,1% de crescimento registrados
em 2017.
Das oito atividades pesquisadas, quatro tiveram crescimento no volume de vendas, no acumulado do ano: supermercados, alimentos, bebidas e fumo (3,8%), artigos farmacêuticos, médicos e de perfumaria (5,9%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (7,6%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,1%).
Os segmentos em queda foram combustíveis e lubrificantes
(-5%), tecidos, vestuário e calçados (-1,6%), móveis e eletrodomésticos (-1,3%)
e livros, jornais, revistas e papelaria (-14,7%).
O varejo ampliado, que também analisa as vendas de veículos
e de materiais de construção, fechou o ano com alta de 5% no volume de vendas,
puxado por aumentos de 15,1% nos veículos e peças e de 3,5% nos materiais de
construção. A receita nominal do segmento fechou o ano com alta de 7%.
Na comparação de dezembro com novembro de 2018, o varejo
ampliado teve quedas de 1,7% no volume de vendas e de 1,9% na receita nominal.
Já na comparação com dezembro de 2018, houve altas de 1,8% no volume e de 4,5%
na receita.
A queda de 2,2% no volume de vendas nesse período foi puxada
por recuos de 0,3% nos supermercados, alimentos e bebidas, de 3,7% nos tecidos,
vestuário e calçados, de 5,1% nos móveis e eletrodomésticos, de 5,5% nos
equipamentos e material para escritório, informática e comunicação e de 13,1%
nos outros artigos de uso pessoal e doméstico.
Tiveram alta no mês os segmentos de combustíveis e lubrificantes (1,4%), artigos farmacêuticos, médicos e de perfumaria (0,4%) e livros, jornais e papelaria (5,7%). Nos outros setores, que são incluídos no varejo ampliado, houve quedas de 2% nos veículos e peças e de 0,4% nos materiais de construção.