Terça-Feira, 21 de Maio de 2019 às 12:32

Assistência Social reúne comunidade para passeata de combate ao abuso e exploração sexual infantil

Maio possui uma das causas mais nobres para se combater: o abuso e exploração sexual da criança e do adolescente.

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Durante os dias 13 e 17, realizado pela Prefeitura Municipal de Jales, por meio da Secretaria de Assistência Social, foi feita pela 19ª vez, diversas mobilizações em escolas públicas para conscientizar em prol da causa. Na sexta-feira, dia 17 de maio, uma passeata reuniu as Secretarias Municipais de Assistência Social, Saúde e Educação, Diretoria de Ensino; entidades assistenciais, Conselho Tutelar, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA),CRAS, CREAS,escolas públicas e comunidade, partindo da Praça João Mariano de Freitas e percorrendo a Avenida Francisco Jalles, mobilizando a sociedade jalesense em defesa de crianças e jovens.

Mais que um dever de cidadania, o combate à exploração sexual é uma responsabilidade da sociedade civil pelos direitos humanos dos nossos jovens.

Todo ano que passa, o movimento acaba se fortalecendo, mais palestras educacionais em escolas e mais municípios se juntam à prevenção a violência sexual. O dia 18 de maio foi escolhido devido ao episódio do “Caso Araceli”. Araceli era o nome de uma jovem garotinha de apenas 8 anos de idade, moradora em Vitória(ES), que teve todos os seus direitos violados, foi raptada de sua família, estuprada e morta por jovens de classe média alta daquela cidade. O bárbaro crime até hoje segue impune.

“Para impedir que tal ato se repita, a Prefeitura, através dos órgãos municipais mobilizou a cidade para sensibilizar, informar, e convocar pais, alunos e professores a participar da luta em defesa dos direitos sexuais de crianças e dos adolescentes”, ressaltou a assistente social, Daiana de Oliveira.

O enfrentamento à violação de direitos humanos sexuais de crianças e adolescentes pressupõe que a sexualidade é uma dimensão humana, desenvolvida e presente na condição cultural e histórica de homens e mulheres, que se expressa e é vivenciada diferentemente nas diversas fases da vida. Na primeira infância, a criança começa a fazer as descobertas sexuais e a notar, por exemplo, diferenças anatômicas entre os sexos. Mais à frente, com a ocorrência da puberdade, passa a vivenciar um momento especial da sexualidade, com emersão mais acentuada de desejos sexuais.

“Aos adultos, além da sua responsabilidade legal de proteger, de defender crianças e adolescentes, cabe o papel pedagógico da orientação e acolhida. Dessa forma, buscando superar mitos, tabus e preconceitos oferecendo segurança para que possam se reconhecer como pessoa em desenvolvimento e se envolver coletivamente na defesa, garantia, e promoção dos seus direitos”, frisou Daiana que acrescentou: “Queremos convocar todos – família, escola, sociedade civil, governos, instituições de atendimento, igrejas, mídia – para assumirem o compromisso no enfrentamento da violência sexual, promovendo e se responsabilizando para com o desenvolvimento da sexualidade de crianças e adolescentes de forma digna, saudável e protegida”.


Com informações da Secretaria de Comunicação

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