A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que
manterá no mês de maio a bandeira tarifária na cor verde, sem cobrança extra na
conta do consumidor. A bandeira foi a mesma aplicada em abril. Este é o quarto
mês consecutivo que a bandeira segue no mesmo patamar.
De acordo com a agência, a decisão de manter a bandeira na cor verde se deve à
recuperação nos níveis dos reservatórios em virtude do volume de chuvas próximo
ao padrão histórico do mês de abril.
"Em abril, os principais reservatórios de hidrelétricas
do Sistema Interligado Nacional (SIN) apresentaram recuperação de níveis em
razão do volume de chuvas próximo ao padrão histórico do mês. A combinação de
reservatórios mais elevados com o impacto das medidas de combate à pandemia do
Covid-19 sobre o consumo de eletricidade sinaliza manutenção da elevada
participação das hidrelétricas no atendimento à demanda de energia do SIN, sem
a necessidade de acionamento do parque termelétrico de forma sistêmica",
informou a Aneel.
Segundo a agência, o volume de chuvas refletiu-se na
manutenção do preço da energia no mercado de curto prazo (PLD) e dos custos
relacionados ao risco hidrológico (GSF). O PLD e o GSF são as duas variáveis
que determinam a cor da bandeira a ser acionada.
Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias
sinaliza o custo real da energia gerada, "possibilitando aos consumidores
o bom uso da energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias tem
três cores: verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) que indicam se a
energia custará mais ou menos em função das condições de geração.
O acréscimo cobrado na conta pelo acionamento da bandeira amarela passou é R$ 1,34 a cada 100 kWh consumidos. Já a bandeira vermelha patamar 1, o valor a mais cobrado é R$ 4,16 a cada 100 kWh e no patamar 2 da bandeira o valor é R$ 6,24 por 100 kWh consumidos. A bandeira verde não tem cobrança extra.
Com informações de Agência Brasil.
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