A 60ª etapa da Operação Lava Jato, batizada de ‘Ad
Infinitum’, está em andamento nesta terça-feira em Rio Preto, São Paulo,
Guarujá e Ubatuba.
Policiais federais estão cumprindo desde as primeiras horas
da manhã mandados de busca e apreensão de documentos em apartamentos, na
capital paulista e em Rio Preto, do ex-ministro de Relações Exteriores,
ex-senador e atual presidente da Invest SP, no Governo Doria, o rio-pretense
Aloysio Nunes Ferreira (PSDB).
Aloysio Nunes disse que nem ele, nem o advogado, tiveram
acesso ao inquérito. “Mas a imprensa sabe. Esse é o Brasil que estamos vivendo.
Estamos em busca do que existe nesse inquérito. Não recebi cartão de crédito
quando estava na Espanha”, afirmou o ex-senador.
O engenheiro Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, ex-diretor do Dersa (Departamento Rodoviário S.A.), apontado como operador financeiro do esquema de propinas da empreiteira Odebrecht que teria ‘lavado’, entre 2007 e 2017, mais de R$ 130 milhões, foi preso hoje.
O advogado de Paulo Vieira de Souza, André Gerheim, informou que "não teve acesso a qualquer documentação" e não vai comentar.
O esquema de corrupção teria abastecido campanhas eleitorais e sido usado no pagamento de propinas a políticos.