Existem dois exames que são de extrema importância para algumas mulheres, em faixas etárias específicas: a mamografia e o Papanicolaou. Ambos, são capazes de detectar alterações em fases iniciais ou o próprio câncer de mama e de colo do útero.
MAMOGRAFIA
A mamografia é, ainda, o método mais eficaz de diagnóstico para a detecção de câncer de mama. Quanto mais precoce a remoção do tumor, maior será a chance de cura, podendo ultrapassar os 95%, além de se obter uma importante melhora na sobrevida da paciente.
O exame de rotina, ou seja, o rastreamento mamográfico é a melhor oportunidade para detectar precocemente qualquer lesão mamária, antes mesmo que a paciente ou o médico possam notá-las ou palpá-las (cerca de dois anos antes de a lesão ser palpável).
Atualmente, o câncer de mama é o primeiro que atinge mulheres no Brasil, e possui a maior causa de morte. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2018 foram descobertos 59.700 novos casos e 15.403 mortes por causa da doença.
De acordo com a enfermeira responsável pelo Instituto de Prevenção de Fernandópolis, Tânia Lourenço, mulheres com idade entre 40 e 49 anos devem fazer o exame de mamografia anualmente, podendo ser agendado nas unidades básicas de saúde.
Para as pacientes de 50 a 69 anos, o rastreamento é realizado nas carretas, que percorre os municípios de dois em dois anos (período indicado para realizar o exame nessa faixa etária). “A carreta não ficará em Fernandópolis, pois já temos uma unidade fixa de prevenção. Sendo assim, com exceção das mulheres daqui, que devem procurar o postinho de saúde para agendar o exame, as mulheres da nossa região podem aguardar a carreta para realizar o exame.”, afirmou Tânia.
PAPANICOLAOU
O Papanicolaou também está disponível na rede pública de saúde e é um exame muito importante, pois identifica o câncer de colo do útero ou outras lesões mais leves (chamadas de lesões precursoras), que podem se transformar na doença.
Hoje, o câncer de colo de útero é o terceiro tipo mais incidente e a terceira causa de mortes por câncer em mulheres no Brasil, com exceção do câncer de pele não melanoma.
Dados do INCA revelam que o Papiloma Vírus Humano (HPV) está diretamente relacionado à doença. Existem mais de 150 tipos de HPV, dentre eles, 40 podem causar infecções e, pelo menos 13, podem provocar o câncer de colo do útero. A infecção pelo HPV é muito comum e até 80% das mulheres sexualmente ativas poderão adquiri-la ao longo de suas vidas.
Os sinais de infecção pelo HPV
A transmissão do HPV ocorre principalmente por via sexual, mas pode acontecer também por qualquer contato direto com a pele ou mucosa infectada. Na maioria das vezes, a infecção não apresenta sintomas, mas no estágio avançado poderá ocorrer sangramento vaginal (espontâneo, após a relação sexual ou esforço) e dor pélvica.
Como se prevenir?
• Utilizar o preservativo em todas as relações sexuais;
• Cuidar da sua higiene íntima;
• Realizar o Papanicolaou para detecção de lesões ainda em fase inicial. O exame é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nas unidades básicas de saúde.
• Vacinar-se. A vacina oferecida pelo SUS confere proteção para quatro tipos do HPV. Está disponível para meninas na faixa etária de 9 a 14 anos, meninos de 11 a 14 anos e para homens e mulheres de 9 a 26 anos, vivendo com HIV.
A realização periódica do exame preventivo do câncer de colo do útero é a estratégia mais eficaz para detecção da doença em mulheres de 25 a 64 anos, que já tiveram algum tipo de atividade sexual. Os dois primeiros exames devem ser feitos com intervalo de um ano e, se os resultados forem normais, o exame passará a ser realizado a cada três anos.
Mais informações sobre como agendar os exames, procure a unidade básica de saúde do seu bairro e se informe.
Fonte: Dados INCA. Assessoria do Hospital de Amor Jales.
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