Estamos chegando ao final do ano de 2018. Primeiramente, sejamos gratos a Deus por nos ter permitido percorrer mais uma grande jornada de nossas vidas. É gratificante chegar ao término de mais um ano, na expectativa do ano vindouro.
É tempo de agradecer. É tempo de olhar o que foi possível
realizar e vivenciar. É tempo também, com toda certeza, de olhar o que podia
ter sido melhor e não foi, o que podia ter sido vivenciado e não foi. É tempo
de avaliar, rever e ao mesmo tempo fazer propósitos para o novo que irá chegar.
Vivemos a cada dia um pouquinho. Esse viver nos ensina.
Vamos aprendendo. Viver é um recomeçar constante. Ninguém está completo. Somos
seres a caminho, seres históricos. A cada dia vamos construindo, escrevendo a
nossa história. Que se multipliquem os sentimentos de fraternidade, de amor,
paz, alegria, otimismo, força e fé!
É tempo de retrospectiva, como fará A TV. Que tal, então,
fazermos nossa retrospectiva pessoal, familiar, comunitária e social? É tempo
de olhar como percorremos o caminho, nossa relação com Deus, nossa vida de
oração, o cultivo de nossa espiritualidade, nossa vida orante.
É tempo de olhar nossa vivência e convivência dentro de
nossos lares, contemplando nossa parcela de contribuição, para o bom
relacionamento em nossas famílias. É tempo de olhar nossa presença na
comunidade, ainda mais neste Ano Nacional dos Cristãos Leigos e Leigas, no qual
fomos motivados e interpelados a ser “Sal da Terra e luz do Mundo, na Igreja e
na Sociedade”.
Avaliar nosso comprometimento com a Igreja e a Sociedade. Ou
seja, avaliar nossa atuação, enquanto batizados, nas Pastorais, Movimentos e
Organismos existentes na diocese e comunidades. Rever como foi a atuação na
dimensão social e transformadora. Não apenas uma atuação “ad intra”, mas também
“ad extra”.
Oxalá não tenha sido apenas mais um ano. É o momento da
colheita, recolhendo ações e compromissos. Oxalá não tenha sido um ano de
apatia, indiferença, comodismo e inércia. Vejamos o evangelho: “Senhor, tu me
entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco que lucrei...” (Mt 25,20-21).
Ficam três certezas: que estamos começando; que é preciso
continuar; e que podemos ser interrompidos antes de terminar, por alguma
situação nova que surja. Façamos disto um caminho novo. É necessário
perseverança e constância.
O importante é a consciência que a vida é sempre dinâmica, não estática. Dependerá muito da motivação que dermos no nosso cotidiano. A cada dia, impulsionar nossa vida, com otimismo, esperança e fé. Deus está conosco.
A certeza de que a vida é um eterno recomeço. A consciência de que é preciso continuar. De que é preciso aprender com os desafios; tirar lições. Um olhar também sobre aquilo que deu certo; e está dando certo. A grande certeza é de que Deus está caminhado conosco. É preciso tornar realidade a intenção.
Um Feliz Ano Novo para todos.
Auriflama, 26 de dezembro de 2018