É o que precisamos celebrar e reconquistar
No dia 10 de dezembro
celebramos o “Dia Internacional dos Direitos Humanos”. Os Direitos Humanos
transmitem uma ideia muito simples, mas também muito valiosa e poderosa: “que
TODOS os seres humanos têm os mesmos direitos e liberdades fundamentais”.
Os países membros da
ONU adotaram em 1948 a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que lista
todos os direitos básicos que qualquer pessoa precisa ter assegurado para ter
uma vida digna. São, pelo menos, 30 artigos defendendo, por exemplo: a
integridade física, a liberdade, a segurança, a educação, o trabalho livre, um
nível de vida suficiente pra poder morar e se alimentar. A finalidade do
documento foi promover a organização de princípios sobre a paz e a democracia,
bem como o fortalecimento dos Direitos Humanos.Esta declaração foi assinada por
58 estados e alcança todos os povos!
Jesus diz: “O que
fizerdes a um dos meus irmãos pequeninos é a mim que o fazeis”, e “Eu vim para
que todos tenham vida e vida em abundância”. Palavras que nos chamam a procurar
e a amar Jesus, sobretudo, nos pequenos. Palavras que nos chamam a conversão do
coração para atitudes mais humanas e isso significa mais paciência, justiça,
prudência, diálogo, integridade, dignidade, solidariedade e igualdade.
No Brasil, por exemplo,
a desigualdade,infelizmente, é uma imensa realidade. Somos o 8º país mais
desigual do mundo, o 3º em concentração de renda e com um salário “mínimo”,
estabelecido em 1 de janeiro de 2019, de R$ 998,00 com gastos diários de R$
33.26. No entanto,quando alguém ou, até mesmo, a Igreja começa a defender os
Direitos Humanos, geralmente, outras pessoas surgem com acusações de “esquerdista”,
“comunista”, e não é bem por aí. Polarização não é solução. É melhor construir
pontes e apostar no diálogo, pois um país polarizado é um país que não dialoga
e todos sofrem com isso.
Todos os seres humanos
nascem livres e iguais em dignidade e direitos. Quer dizer, isso vale pra
qualquer pessoa em qualquer canto do mundo. A violação de qualquer um desses
direitos corroem os princípios que protegem a todos seja de “esquerda” ou
“direita”. Quando a gente entende do que se trata notamos que defender os
Direitos Humanos é um dever de todos e que a violação destes direitos
enfraquece a democracia e quem sofre com isso é toda a sociedade.
Então, entre nós, como
ser contra uma coisa que defende os NOSSOS direitos de viver em dignidade e
felicidade? Neste sentido a Igreja apresenta a sua “Doutrina
Social” que pode ajudar muito as pessoas a fazerem a revolução do amor, da
justiça e igualdade se tornarem realidade em muitas partes deste torturado
planeta. Afinal, o mundo não pode continuar como está.NENHUM DIREITO A MENOS é
o que precisamos celebrar e reconquistar!